Marcas indistintas feitas por tintas permanentes
domingo, 30 de janeiro de 2011
You are not alone in this
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Fria está a água por não saber cantar
Desenhos que faço e que rasgo por não querer desenhar. Risco mais do que aceito e tudo o que aceitei perdi. Perdidos de amor. Mulher cansada de gritar tão alto e de achar que tudo se faz a brincar. Brincar com o fogo e queimar todos os papeis de uma só vez. Vezes sem fim que conto com quantas máquinas se tira a fotografia que esqueci. Palavras que escondo, papeis que rabisco e risco para ninguém ver. Vejo o que quero e o que não quero. Quero tocar-te com os meus dedos que não controlo. Controlar as coisas que escreves que me atormentam nos dias chuvosos. Chuva de tinta sem cor. Os meus dedos têm vida própria e regem-se por um coração que não sabe estar calado. Calo mais do que devia. Que merda de dia frio!!
sábado, 22 de janeiro de 2011
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
O armário que matou o cão
O armário matou o cão de uma só vez e sem grandes hesitações. É conhecido que armários não gostam de cães por todas aquelas vezes que cães, gorduchos ou magricelas e de tamanhos diversos, fazem coisas feias aos armários: mordidelas, roídelas, grunhidelas, mijadelas, várias coisas acabadas em «elas» de sentido mau e catastrófico para o dito armário. O armário até tem por habito ser um mobiliário pacífico que faz yoga ao fim-de-semana, mas desta vez não resistiu e perdeu as gavetas todas de uma só vez.
domingo, 16 de janeiro de 2011
Prantos que estanco todas as noites ao deitar
Diz-me o que andas a ver que eu não conheço. Lamentos para o fim do mundo e para o fundo do fundo que não encontro. Saco roto e torto. Encontros estranhos com estranhos que se fazem de simpáticos. Simpatias vãs perdidas na pradaria das coisas que não interessam. Despertam as flores na primavera e algumas no inverno também. Ainda bem. Com quantas cores andas a pintar e que te fazem acreditar em quadros bonitos? As pessoas bonitas também são feias ainda que assim não queiras. Peneiras de gente grande que garante que a vida é assim mesmo e sem solução. Solução afortunada e apanhada por quem procura. Procura lenta e perigosa. Rugosa está a parede onde a sombra se deita. Deito-me sozinha e espero que a vizinha me largue a soleira. Solteira morreu a culpa. Culpada de ter uma mente solta. Louca ando eu como fui sempre. Nunca fui muito crente e deixo a mente caminhar pela estrada sinuosa. Fanhosa de me assoar tanto. Prantos que nunca estanco e que nunca estancarei.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
A correr às voltas com a revolta dentro de mim
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Nada que consiga dizer
Estou tão cansada que não me apetece escrever nada. Campos verdes que não vejo mesmo que o meu desejo seja ficar junto de ti.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Raposas a espreitar e a espalhar boas notícias
Raposas que estão sempre à espreita e que gostam de crepes de chocolate. Empanturraram-se em álcool e participaram em rituais de fumos. O novo ciclo começou e adivinhou a tempestade afortunada. Adivinham-se ventos ciclónicos que levam tudo à frente mesmo que alguém tente lutar contra eles. As marés levaram o lixo e agora há que ficar à espera que a embarcação parta. Parti porque já não gosto de ti nem de ficar à espera do que há-de vir e que nunca vem. Já não ligo aquelas coisas que as pessoas definem de platónicas, mas que não servem para nada. Vem aí tempos festivos que me deliciam o paladar até me fartar. Vou navegar sem ti e deixar-te afundar como tu gostas. Que o leme te leve para outro porto e que a ancora se afunde por outras terras. Estou a planar e a ficar mais calma. Gaivotas a voar, calmaria no mar. Vou passear com a raposa que me espreita e me sujeita a coisas boas, aqueles que me fazem ter um sorriso na cara. Quero namorar e parar de ser estúpida.
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