segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Fria está a água por não saber cantar



Desenhos que faço e que rasgo por não querer desenhar. Risco mais do que aceito e tudo o que aceitei perdi. Perdidos de amor. Mulher cansada de gritar tão alto e de achar que tudo se faz a brincar. Brincar com o fogo e queimar todos os papeis de uma só vez. Vezes sem fim que conto com quantas máquinas se tira a fotografia que esqueci. Palavras que escondo, papeis que rabisco e risco para ninguém ver. Vejo o que quero e o que não quero. Quero tocar-te com os meus dedos que não controlo. Controlar as coisas que escreves que me atormentam nos dias chuvosos. Chuva de tinta sem cor. Os meus dedos têm vida própria e regem-se por um coração que não sabe estar calado. Calo mais do que devia. Que merda de dia frio!!

2 comentários: