quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Dívidas saldadas
Corpo despido e sentido por duas mãos que o reparam dos maus tratos. Trata bem quem o reconhece e aquece tudo o que está lá dentro. Vou ficar vestida apenas quando tu deixares. Deixo as mágoas numa caixa enlaçada a uma âncora de 1000 toneladas que atiro ao mar. Acordar e soltar a andorinha que aprendeu a voar. Farejar perfumes carregados de tons fortes. Forte é o meu coração mesmo quando atropelado. Atropelei as cartas antigas e faço figas para que o mapa aponte o caminho certo. Acerto de contas quando me contas mentiras que eu já não finjo que acredito. Acredito em quem devo, e a quem nada devo já esqueci.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário