domingo, 28 de novembro de 2010

Quem ama padece, padeço por ti





Manha que desperta
Numa imensidão deserta
E aperta
Em mim
O amargo fim
Num grito
Aflito
lançado para infinito
Para o vento
Um lamento
Para o mar
Um chorar
Por não te ter a ti
Aqui

Chama que inflama
O meu peito
Num triste leito
Da má sorte
A doce morte
Numa trama
Que me adoece
Pois quem muito ama
Padece
Padeço por não te ter a ti
Aqui

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