Estou cansada. E se não é da ressaca de álcool e fumos então não sei do que seja. É bom que seja só e meramente desta mesmíssima coisa. Deste nenhum de coisa alguma. Mas a cabeça ameaça explodir de várias formas e ressuscitar em mim um mau estar antigo. E que merda de mau estar com centenas de anos. Hoje é um daqueles dias em que quero muito, como se de uma necessidade imensa se tratasse, mandar pessoas «pró caralho». Simplesmente que se lixem. Que me deixem em paz e que parem de perguntar o que faço eu na vida. E que bandas gosto de cantarolar e que livros folheio por folhear. E aquilo que sou em tudo o que faço e que não faço rebuscado num bloquinho de notas sem importância. Caralho para elas. Mas somente para aquelas que me deixam dormente e me fazem sentir uma estranha. Não pertenço a lado algum e não quero ser enfiada numa prateleira de biblioteca com uma etiqueta a designar «livros tristes e dramáticos». Não gosto de seguir por caminhos tracejados só porque o tracejado é feliz e reluzente mas com um cheirinho a mofo. Não gosto de manadas. Manadas são dormentes e apáticas e eu estou farta de vacas. Devia tomar um comprimido e matar já esta tendência sádica. Um, talvez, vários, de certeza. Se bem que a minha relação com os comprimidos é um tanto ou quanto desastrada e com vários momentos masoquistas reproduzidos em intervalos descontrolados, como tal, prefiro ficar mais numa de sádica do que de masoquista. Aprender a sobreviver é assim. Uma merda egoísta.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Não gosto de manadas
Estou cansada. E se não é da ressaca de álcool e fumos então não sei do que seja. É bom que seja só e meramente desta mesmíssima coisa. Deste nenhum de coisa alguma. Mas a cabeça ameaça explodir de várias formas e ressuscitar em mim um mau estar antigo. E que merda de mau estar com centenas de anos. Hoje é um daqueles dias em que quero muito, como se de uma necessidade imensa se tratasse, mandar pessoas «pró caralho». Simplesmente que se lixem. Que me deixem em paz e que parem de perguntar o que faço eu na vida. E que bandas gosto de cantarolar e que livros folheio por folhear. E aquilo que sou em tudo o que faço e que não faço rebuscado num bloquinho de notas sem importância. Caralho para elas. Mas somente para aquelas que me deixam dormente e me fazem sentir uma estranha. Não pertenço a lado algum e não quero ser enfiada numa prateleira de biblioteca com uma etiqueta a designar «livros tristes e dramáticos». Não gosto de seguir por caminhos tracejados só porque o tracejado é feliz e reluzente mas com um cheirinho a mofo. Não gosto de manadas. Manadas são dormentes e apáticas e eu estou farta de vacas. Devia tomar um comprimido e matar já esta tendência sádica. Um, talvez, vários, de certeza. Se bem que a minha relação com os comprimidos é um tanto ou quanto desastrada e com vários momentos masoquistas reproduzidos em intervalos descontrolados, como tal, prefiro ficar mais numa de sádica do que de masoquista. Aprender a sobreviver é assim. Uma merda egoísta.
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o teu cansaço é um acumular de coisas vividas sem novidade e excitação. tudo passa, e o cansaço também. Prefiro-te egoista, que me mandes à merda, pó caralho ou simplesmente bugiar. Eu digo não aos comprimidos e gosto que também digas que não!
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