segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Içar velas




A içar velas sem fivelas a apertarem-me a barriga. Sem paciência para escrever nem para ler. Vou somente apanhar sol e levar um pouco com o vento na cara. Tempo que dispara temperaturas amenas. Serenas ficaram as minhas ansiedades nas tardes domingueiras. fileiras de chocolate.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Beijos Acrobáticos







  


Beijos acrobáticos pela manha quase tarde. Uma tarde passada ao sol com alcool e muita conversa. Cortar na casaca. Casaca nova que brilha no escuro. Uma janela para o castelo e um sol que não larga a soleira da porta. Sexo e outras coisas mais. Visitas para o almoço. Uma viagem verde para uma aula no meio de pássaros que chilreiam e bicam a janela. Aprender a ser professora. Comer muito sushi até encher a barriga. Nutella que me faz feliz. Ficar feliz com muito e com tão pouco. Mais olhos que barriga mas ainda assim satisfeita e com o olhar posto no rio. A dispersar. Good Morning Sea!


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Silêncio







GOSTO DE ESTAR SOZINHA . silêncio

Eremita da casa amarela







Fui para o campo e espantei tudo o que se adivinhava de mau. Chuva que molhou pouco porque eu tinha um chapéu do tamanho céu. Lareira que aquece e arrefe o impulso. Pulso firme. 5 filmes e uma chávena de chá. Pássaros que chilreiam e festejam uma réstia de sol. Rol de coisas boas. Andar de bicicleta pela estrada de terra encarnada. Trespassada pelo menino de cara bonita que acredita na caravela doirada. Mente erguida e esquecida. Voltei do estado de eremita o que irrita o meu sono leve. Febre demoníaca.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Voz de Leão de coração no chão






Há dias em que me lembro de quem não devo. Presságio de mau sinal porque o final é sempre o mesmo. Há dias e dias que insistem em se fazerem notar e vão embora para fora do triângulo de ângulo agudo. Dias em que o sol bate na cara e os batimentos cardíacos disparam sem pedirem permissão. Um coração que fala sozinho num caminho solitário dentro de um aquário claustrofóbico. A mente parte ao sabor do vento e mente para esconder o que sente. A voz sumiu-se da garganta e tudo o que canta se perdeu. Morri asfixiada por tentar estar calada fazendo aquilo que o coração não quis. Diz o que não sente e mente a pé juntos. Puta que canta e espanta a voz. Atroz morada que habito e em que fico a dormir. Prevenir males maiores. Puta que não fode nem dorme descansada. Estou cansada de ter a mania de carregar a bondade. Maldade que devia ter no olhar mas que rejeito. Cansada de ser tonta e fazer os outros rir. Digo agora ou depois, mas tanto faz. Atrás de uma ilha prometida que se mantêm escondida. Perdida está a esperança mas nunca aquilo por que luto e disputo de peito aberto. Dou mais do que deveria mas aprendi a sussurrar e a sufocar. Leão de coração feroz com voz sumida. Estar ressentida!!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011